Foram adiados os depoimentos dos 46 professores intimados pela Polícia Civil para prestar esclarecimentos sobre a decisão de manter a greve da categoria, contrariando ordem judicial que determinou o retorno ao trabalho. Os depoimentos deveriam ocorrer na manhã desta quarta-feira, 30, mas foram transferidos para o dia 6 de dezembro. Apenas dez professores compareceram à DIOE (Divisão de Operações Especiais).
O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público do Pará (Sintep), Williams silva, explica o motivo do para adiamento dos depoimentos. 'Muitos professores moram no interior do estado e não houve tempo para que se locomovessem para a capital', afirmou.
O pedido do sindicado foi aceito pelo delegado Vanildo Costa, da delegacia de ordem social, que cuida do caso. Além da transferência dos depoimentos, o advogado do Sinttep, Walmir Brelaz, protocolou na delegacia um pedido de suspensão das investigações.
Vanildo Costa explicou que ainda não há inquérito aberto sobre o caso. 'Não há procedimento aberto, somente as diligências para confirmar se houve ou não a desobediência judicial, por enquanto', disse o delegado. A investigação foi solicitada pela Promotora dos Direitos Constitucionais, Graça Cunha, que protocolou ofício ao delegado geral de Polícia Civil, Nilton Athaíde, pedindo providências sobre o descumprimento da determinação do juiz Helder Lisboa que determinou a volta dos professores durante a greve, estipulando multa diária de R$ 25 mil, pelo descumprimento.
Sobre o pedido de suspensão das investigações, o delegado Vanildo Costa informou que vai encaminhá-lo ao Ministério Público.
Fonte: Portal ORM
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