quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Movimento Extremo Norte realiza “Chibé Literário”

Arte, Cultura e Literatura

No próximo dia 27 acontecerá o “Chibé Literário” em extremo norte, evento partilhado por todos os escritores paraenses, a partir das 18h, na Casa da Linguagem. Na ocasião, será fundada a "Confraria do Chibé" com a participação de todos os membros presentes. O “Chibé Literário” é uma ação do Movimento Extremo Norte, que se originou em função das discussões surgidas nos últimos encontros entre alguns escritores paraenses, especialmente na Pré-Conferência Livro Leitura e Literatura. “Constatamos a necessidade de nos unirmos em nossas diferenças para fortalecermos a luta pela melhoria das condições da produção literária no Pará, por meio do debate e fomento das discussões sobre o Livro, a Leitura e a Literatura na região Norte", conta Carlos Pará (foto acima), membro do movimento e editor da revista paraense PZZ. A Casa da Linguagem fica na avenida Nazaré esquina com a rua Assis de Vasconcelos, no antigo Colégio Floriano Peixoto. Maiores Informações: 30328355 ou 81468521.

Texto: Cleide Magalhães, com informações de Carlos Pará.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Comunidade do Marajó terá energia elétrica gerada através de biomassa

Democracia e Meio Ambiente

O Pará é um dos estados brasileiros que se destaca por sua enorme extensão territorial, algo inigualável. E quando o assunto é levar serviço de primeira necessidade, como energia elétrica, às populações ribeirinhas que ficam em locais bastante remotos, não se imagina o esforço que se faz para criar estratégias de logística na realização do serviço. É o que a Celpa vem fazendo na comunidade de Santo Antônio, localizada no município de Breves.


A remota comunidade de Santo Antonio Rio Itaquara fica às margens do Rio Itaquara e é onde a concessionária está com o projeto piloto de uma usina a vapor que produzirá a energia elétrica por meio do aproveitamento dos resíduos de biomassa vegetal, gerados numa pequena fábrica de vassoura, instalada na própria comunidade. O projeto conta com a parceria da Universidade Federal do Pará (UFPA), por meio do GEDAE - Grupo de Estudos e Desenvolvimento de Alternativas Energéticas da UFPA, e a participação do Laboratório de Energia, Biomassa e Meio Ambiente EBMA, da Faculdade de Engenharia Mecânica. A usina deverá entrar em operação a partir de junho deste ano.

Para atender a comunidade, técnicos e engenheiros do Departamento de Planejamento e Engenharia (DPE) da Celpa e os pesquisadores da UFPA levam mais de 13 horas de barco para chegar até a comunidade, que fica distante de Belém 318 quilômetros.

O gerente do DPE da Celpa, Carlos Albuquerque, diz que o trabalho representa um desafio para a empresa. "Considerando-se as peculiaridades de nosso estado, onde estão presentes inúmeras comunidades localizadas em regiões remotas, enfrentando dificuldades de toda ordem, agravadas por condições precárias de acesso, é oportuno ressaltar a importância desse projeto piloto, que levará o benefício da energia elétrica a essa parcela de brasileiros", disse.


A comunidade Santo Antonio Rio Itaquara possui mais de 30 famílias residentes e as principais atividades econômicas da vila são laminação de madeira, produção de cabos de vassoura, pesca e coleta de açaí. Atualmente a fábrica que produz os cabos de vassouras utiliza energia elétrica gerada por motor movido a óleo diesel.


Os moradores aguardam com ansiedade a implantação do projeto para desfrutarem dos benefícios da energia elétrica. É o caso do senhor Benedito Tenório Cardoso, que trabalha na fábrica e já vive na comunidade há mais de 20 anos com seus seis filhos e esposa. “Às vezes tenho vontade de assistir à programação da televisão quando chego do trabalho, ver as notícias do jornal ou escutar uma música, mas não posso. Então espero que as coisas melhorem por aqui. Ainda temos que acender vela ou lamparina para passar a noite”, contou.


A dona de casa Maria Dinete Almeida Lopes, nativa de Santo Antonio, apesar das dificuldades, tem boas perspectivas para melhorar a renda familiar e não vê a hora de começar a por em prática suas ideias. “Acho muito ruim viver sem energia elétrica. Precisamos fazer muita coisa, mas não temos como. Às vezes quero passar uma roupa, tomar água gelada, usar ventilador, bater um açaí na máquina (a gente tem uma aqui em casa), mas não é possível. Acho que quando a energia chegar as coisas vão melhorar. Espero até colocar uma venda de chopp de frutas e lanches”, falou Maria, muito animada.

Texto: Emanuel Jadir, jornalista e assessor de imprensa da Celpa.

Sessão do Cine Na Memória homenageia Atlântida e evoca o carnaval

Audiovisual, Arte e Cultura

"Carnaval Atlântida" foi uma produção que marcou a história da companhia. Dirigida por José Carlos Burle em 1952, "Carnaval Atlântida" é uma paródia sobre a própria chanchada, definindo-a como opção num país em que a superprodução é inviável. A história gira em torno de uma produtora de filmes que quer fazer um longa-metragem sobre a guerra de troia.

A produção de "Carnaval Atlântida" foi um grande sucesso que desencadeou uma série de outros filmes já montados sobre a fórmula da nova fase da chanchada. Recursos técnicos elaborados, personagens com características bem definidas, o aproveitamento de atores em alta cotação entre o público, e, principalmente, a sátira, como elemento condutor da trama.

Surgiram então obras-primas do cinema brasileiro, "Nem Sansão nem Dalila" (1954) e "Matar ou Correr" (1954), obras que apresentam uma visão política muito sofisticada, satirizando o governo getulista ao mesmo tempo que parodiam superproduções americanas, "Sansão e Dalila" de Cecil B. de Mille e "Matar ou Morrer", de Fred Zinnemann.

Outra grande surpresa desta fase da Atlântida foi a descoberta de Carlos Manga, que dirigiu justamente as paródias brasileiras com extremo bom senso. Na verdade, Manga era praticamente um iniciante quando teve a oportunidade de dirigir trabalhos tão sérios. Mas havia sido indicado por Cyll Farney, e, tendo participado de várias produções anteriores nas mais diversas funções, confiaram-lhe a que faltava, diretor.

Logo após a exibição, haverá debate para discutir o carnaval em Belém: os blocos, os bailes de salão e as escolas de samba.

Serviço - Segunda sessão Cine Na memória, dia 28 de janeiro de 2010, às 19h, no mini-auditório do Museu de Arte Sacra, na rua Padre Champagnat, s/n, Cidade Velha). ENTRADA FRANCA.

Texto: Divulgação.

Transportar madeira sem documento pode deixar de ser crime

Política e Meio Ambiente

Veja a notícia no site da Câmara dos Deputados:


http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/144800.html

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Museu da UFPA recebe propostas de exposições

Arte e Cultura

A cada início de ano, os espaços expositivos de Belém abrem seus editais e o Museu da Universidade Federal do Pará (MUFPA) não podia ser diferente. O espaço cultural está com edital aberto do Programa de Exposições 2010-2011. As propostas serão recebidas até o dia 27 de fevereiro e as selecionadas serão montadas no pavimento superior (P2), térreo (P1), porão (PO) e jardim. Após o restauro iniciado em 2003 e concluído em 2009, essa será a primeira oportunidade para artistas e curadores interessados apresentarem seus trabalhos no MUFPA.

As inscrições são gratuitas e deverão ser feitas mediante o envio da ficha de inscrição ao Museu da UFPA, via e-mail, para museufpa@gmail.com ou museu-ufpa@ufpa.br, e da proposta e portfólio, via correio, em carta registrada ou por serviços de entrega expressa, postada dentro do período de inscrição constante. As exposições serão classificadas como individuais ou coletivas. Cada exposição terá duração máxima de 30 dias e, na abertura, haverá encontros com artistas e/ou curadores.

Serão aceitas propostas contemporâneas de artistas e/ou curadores brasileiros e/ou estrangeiros maiores de 18 anos, nos seguintes campos de atuação das artes visuais: Pintura, Escultura, Desenho, Gravura, Fotografia, Objeto, Instalação, Performance, Arte Computacional, Vídeo/Arte e outras. O Museu da UFPA oferece, no pavimento superior (P2), pendurais em cabo de aço e 01 painel med. 1,85(alt) x 2,83(larg). No térreo (P1), é possível utilizar 17 painéis med. 2,70(alt) x 1,60(larg) cada um, com iluminação por spots móveis. No porão(PO), estão disponíveis 05 molduras med. 0,48 x 0,48 com paspartout (exclusivo para fotografias).

Os espaços das mostras ficaram distribuídos da seguinte forma: P2 (salas 1, 2 e 3), disponíveis para 01 evento; P1 (salas 3,4 e multimídia), disponíveis para 02 eventos; PO (biblioteca e sala multiuso), disponíveis para 02 eventos e jardim. Os interessados em expor devem observar, contudo, que, sendo um prédio tombado pelo Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Dephac), o Museu tem condições especiais para exposições que podem ser consultadas por telefone ou por e-mails. O regulamento pode ser retirado no MUFPA ou no site: www.ufpa.br/museufpa

Serviço - Museu da UFPA fica na avenida Governador José Malcher, 1192, Nazaré. Mais informações pelos telefones (91) 3224 0871/3242 8340 ou pelos e-mails museufpa@gmail.com , museu-ufpa@ufpa.br.

Texto: Killzy Lucena, da Assessoria de Comunicação da UFPA.

Zeca Ligiério traz pesquisa afro-ameríndia a Belém

Arte e Cultura

O professor Zeca Ligiéro, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ), oferece, na capital paraense, a oficina Estudos da Performance Afro-Ameríndia: criação e documentação digital, voltada para artistas, pesquisadores e demais interessados. A passagem de Ligiéro por Belém deverá também inaugurar parceria artística com o Pará.

O professor Zeca Ligiério, fundador do Núcleo de Estudos das Performances Afro-Ameríndias da Unirio (Nepaa), fez mestrado e doutorado na New York University, sob orientação de Richard Schechner, uma das mais importantes referências nos estudos da performance. Desde 2000, faz parte do Instituto Hemisférico de Performance e Política, um grupo de instituições e artistas, que ajudou a fundar junta a norte-americana Diana Taylor, e atua na realização de pesquisas e encontros em torno da Performance em todo o continente americano.

Nos últimos anos, o Nepaa foi responsável pela realização de encontros dentro e fora do Brasil, reunindo pesquisadores e artistas de vários países da América Latina, como Augusto Boal, Amir Hadad, Paolo Vignolo, e Regina Polo Müller, dentre outros.

A oficina Estudos da Performance Afro-Ameríndia: criação e documentação digital deriva de uma prática de investigação de campo de aproximadamente quinze anos. Documentos audiovisuais, textos e experiências guardam o registro de práticas performativas, que popularmente conhecemos como folguedos, danças, manifestações e festas populares. “A necessidade de documentar criou a coleção de variado material, com destaque especial à questão do corpo”, explica Ligiéro. “A partir daí, conceituamos as ‘práticas performativas’, traçando o que chamo de ‘motrizes culturais’, ou seja, as dinâmicas em que se processam essas tradições, a partir da ‘restauração’ de determinados comportamentos ancestrais, de raiz étnica, um conceito do professor Schechner a partir do qual identificamos as origens afro-brasileiras ou ameríndias”, conta.

Segundo Ligiéro, o objetivo da oficina não é chegar a um trabalho simplesmente antropológico ou etnográfico, mas a um uso artístico do material coletado em experiências de campo em novas experimentações performáticas.

A oficina se divide em duas etapas: a primeira deverá promover um mergulho nos estudos da performance, abrindo espaço para a reflexão sobre as possibilidades de criação artística em performances solo, de grupo, danças, ou até mesmo, num espetáculo de teatro. A segunda etapa será a pesquisa de campo propriamente dita, sempre com assistência do professor. Nesta o objetivo será iniciar os processos de criação de cada participante.

No final da oficina, espera-se ter um registro documentado e editado em vídeo, além da apresentação das criações individuais ou coletivas para o público. “O objetivo final é chegarmos próximo da formação de um artista-pesquisador, estou muito interessado nessa formação em que o artista possa desenvolver seu trabalho inserido numa investigação de cunho social, antropológico, a partir de suas tradições”, afirma Ligiéro.

Segundo Zeca, o artista-pesquisador é aquele que se debruça nas suas origens e no diálogo crítico com as tradições. “Se você não sabe para onde vai, pergunte de onde você veio”, afirma o professor, citando um ditado africano.

A Performance no Pará

A ligação do Nepaa com o Pará tem raízes e destinos curiosos. Desde 2007, a artista paraense Michele Campos, formada pela Escola de Teatro e Dança da UFPA, reside no Rio de Janeiro para desenvolver sua pesquisa de mestrado sob a batuta acadêmica de Zeca Ligiéro. A investigação sobre o diretor paraense Luiz Otávio Barata deverá ser apresentada no segundo semestre de 2010 e conta com uma rede colaborativa que envolve artistas e pesquisadores de Belém e até da Europa conectados por meio do blog da pesquisa (palhacodedeus.wordpress.com). A partir desse ano, mais um paraense realizará pesquisa acadêmica no Nepaa. Será Miguel Santa Brígida, que começa pós-doutorado na Unirio esse semestre.

Quanto à oficina em Belém, Zeca Ligiéro afirma que é fruto de um interesse sobre manifestações como a marujada, o carimbó, e o lundu, praticamente extinto no restante do Brasil. “O Pará é um Estado em que essas manifestações aparecem de forma bastante intensa; aqui a confluência do afro e do ameríndio me parece muito forte”, afirma.

Há algum tempo que a ETDUFPa, por meio de Karine Jansen, vinha convidando Ligiéro para vir a Belém, mas a oportunidade se materializou só agora graças a aprovação de um projeto do Nepaa no programa Residência Artística da Funarte, que trouxe o pesquisador para a cidade de Soure, na ilha do Marajó. Juntando as forças, a ETDUFPa angariou apoio do Instituto de Artes do Pará (IAP) para viabilizar de vez o curso em Belém.

A ideia é que esse curso resulte na instauração de uma base do Nepaa no Pará. “Ao longo dos anos, juntamos um acervo de DVDs, CDs, textos, livros, peças, e ao mesmo tempo uma demanda crescente por material”, explica Zeca. Criar outros pólos de estudo das performances fora do Rio de Janeiro é uma forma de compartilhar e realimentar esse acervo. Em Bogotá, na Colômbia, já existe uma parceria formada, e Belém deverá ser a próxima base.

Serviço - Oficina “Estudos da Performance Afro-Ameríndia: criação e documentação digital” acontece na ETDUFPa, de 25 a 30 de janeiro, pela manhã. A ETDUFPa fica na travessa Dom Romualdo de Seixas , 820, esquina com a rua Jerônimo Pimentel. As inscrições são gratuitas, mas as vagas limitadas. Mais informações: (91) 3212-5050.

Texto: Marcello Gabbay, músico e doutorando em Comunicação e Cultura pela UFRJ.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Povos indígenas são parte da população mais pobre do mundo

Os povos indígenas vivem em situação de pobreza no planeta. A afirmação consta de um relatório divulgado nesta quinta-feira (14) pela Organização das Nações Unidas (ONU) que mostra que cerca de 15% dos 370 milhões de índios representam um terço dos mais pobres do mundo e também um terço dos 900 milhões de pessoas que vivem em extrema pobreza, com menos de U$ 4,00 por dia, e habitam áreas rurais.

O documento destaca que devido a uma série de fatores como o analfabetismo, o desemprego e a discriminação “a comunidade indígena está associada a ser pobre”. No mercado de trabalho, isso se reflete nos salários e significa que os índios, mesmo capacitados, recebem a metade que os não-índios. Na América Latina, a Bolívia apresenta a maior diferença de salário para cada ano adicional de escolaridade.

A pobreza, no entanto, também é a realidade dos índios de países considerados desenvolvidos, como o Canadá, os Estados Unidos, a Austrália e a Nova Zelândia. Lá, a população indígena tem os indicadores sociais mais baixos e é vítima do avanço da obesidade e do diabetes tipo 2, além da baixa expectativa de vida. Na Austrália, a expectativa de vida de um aborígene é em média 20 anos menor do que a dos demais indivíduos.

A falta de apoio para a utilização de conhecimentos tradicionais e para a instalação de sistemas que atendam de maneira diferenciada essa população, além de problemas de ordem cultural como a discriminação e a falta de perspectivas de vida, refletem-se em problemas de saúde como alcoolismo que pode levar ao diabetes - que já atinge mais da metade dos índios do mundo - e nas taxas de suicídio.

“Em algumas comunidades, a diabetes alcançou níveis de epidemia e é um risco à existência dos índios”, afirma o relatório da ONU, que também destaca o avanço da Aids, trazida pela prostituição, em muitos casos, e da tuberculose. “Por causa da pobreza, a tuberculose afeta desproporcionalmente os indígenas”, invisíveis devido a diferenças linguísticas, distâncias geográficas e precárias condições de habitação.

O relatório da ONU sobre a situação dos povos indígenas no mundo também lembra que nas últimas duas décadas, centenas de jovens Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, cometeram suicídio. Dados do Ministério da Saúde, coletados entre 2000 e 2005 mostram que em duas comunidades a taxa de suicídio era 19 vezes maior que a taxa nacional.

“A situação dos Kaiowá resume os principais problemas indígenas do Brasil. Desnutrição, suicídio, alcoolismo, desemprego, falta de terras e violência”, disse Marcos Terena, articulador do Comitê Intertribal - Memória e Ciência Indígena (ITC) ao comentar os resultados do levantamento. “O Mato Grosso do Sul é considerado o estado do país mais violento para os índios, onde os poderes pecuaristas e políticos avançaram demais”, criticou.

De acordo com a pesquisa, o baixo acesso a mecanismos que garantam condições de sobrevivência a essas comunidades como terra, saúde, educação e participação nas decisões políticas e econômicas em seus países têm explicações históricas. O documento conclui que a colonização e a expropriação fundiária são responsáveis por esses indicadores.

Fonte: Agência Brasil, 15/01/10.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Grupos de Teatro e Dança reúnem com Diretor da Funarte

Teatro e Dança

Grupos de teatro e dança estarão reunidos em Belém, no dia 15 deste mês, para a Assembleia Setorial de Teatro e Dança do Pará, onde serão discutidas as estratégias de implementação do Plano Nacional de Cultura para o segmento na região, e também eleitos os delegados do estado para a II Conferência Nacional de Cultura, que será realizada em Brasília, de 11 a 14 de março. A Assembleia acontecerá na Escola de Teatro e Dança da UFPA, de 8h às 18h. As inscrições poderão ser feitas até dia 15 de janeiro, sem custos, no SESC e IAP. A ficha de inscrição e as instruções para a inscrição on-line estão disponíveis no blog do IAP (http://www.iap.pa.gov.br/blog).

Devido sua importância para a conclusão das etapas de acompanhamento e avaliação do Plano Nacional de Cultura, proposto pelo MinC, o evento contará com a presença do Diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte, Marcelo Bones, entre outros representantes de instituições, esfera estadual e sociedade civil, com o intuito de discutir as estratégias de políticas públicas de cultura para a região e a participação da classe artística diante das novas frentes de articulação no setor. A Assembléia conta com o apoio institucional do Banco da Amazônia, Universidade Federal do Pará, Instituto de Artes do Pará, SESC, SESI.

O encontro é também parte de uma ampla programação organizada pela classe artística local, que visa facilitar a formação e o funcionamento de fóruns e redes desses artistas, agentes, gestores, investidores e ativistas culturais. “Pretendemos reunir o maior número possível de artistas e chamar a atenção ao futuro das políticas culturais da Amazônia em teatro e dança, que sempre padeceu de recursos e necessita de uma articulação integrada da categoria”, afirma Wlad Lima, integrante da Comissão Organizadora do evento.

Além da programação no dia 15, haverá previamente uma vídeo-conferência com o Diretor Marcelo Bones, no dia 14, para esclarecimentos acerca do Sistema Nacional de Cultura; como também uma reunião presencial da rede social Teatro da Floresta, criada pela Profª. e Pesquisadora Wlad Lima e que reúne mais de 400 artistas da Amazônia conectados via web. “Nossa idéia é que, após a Assembléia, um grande movimento de ocupação territorial da categoria de teatro e dança seja instaurado na cidade, para mostrar nossa mobilização e presidir a Abertura do Fórum Permanente de Teatro e Dança, que pretendemos realizar no dia 18 como a conclusão de nossas articulações”, reitera Wlad.

Serviço - Assembleia Setorial de Teatro e Dança do Pará. Dia 15 de janeiro, das 8h às 18h, na Escola de Teatro e Dança da UFPA. Inscrições abertas até dia 15 no Sesc e no IAP. Para a inscrição on-line, os interessados devem preencher a ficha de inscrição disponibilizada no blog do IAP (http://www.iap.pa.gov.br/blog) e enviar para o e-mail teatroedancaiap@gmail.com.

PROGRAMAÇÃO

Assembléia Setorial de Teatro e Dança do Pará

8h – 9h – Credenciamento de Participantes.

9h – Abertura (Teatro Universitário Cláudio Barradas). Estarão presentes na mesa:

• Marcelo Bones (Diretor do Centro de Artes Cênicas da FUNARTE)

• Delson Cruz (Representante Regional do Ministério da Cultura)

• Ailson Braga (Diretor do Sistema Integrado de Teatros – SIT)

• Waldete Brito (Representante da Região Norte no Colegiado Setorial de Dança)

• Paulo Ricardo (Representante da sociedade civil em teatro)

10h – Palestras seguidas de Debate: Marcelo Bones “O papel dos colegiados de teatro e dança do Plano Nacional de Cultura” e Marcelo Dantas "O Plano Nacional de Cultura"

11h15 – Leitura e finalização do Regimento da Assembléia;

12h – Aprovação do Regimento;

12h30 – ALMOÇO

13h30 – Retorno da Assembléia: inicio dos GT’s.

15h30 – Plenária Setorial (teatro e dança);

17h30 – Plenária Geral (teatro + dança);

18h – Encerramento.

Texto: Adelaide Teixeira – Etdufpa.