Criado há 25 anos, o projeto "Comunicação em outro tom", que atende pessoas especias ou não, traz nova roupagem: a musicoterapia. "É um aprendizado do instrumento como objeto de desenvolvimento à concentração, percepção e autoestima", explica Reginaldo Cruz, professor de educação física e idealizador do projeto.
O projeto acontece no Umarizal, em Belém, e já atendeu cerca de três mil pessoas, entre crianças, jovens, adultos e idosos, que recebem orientações individualizadas sobre instrumentos de todos os estilos musicais. A aula acontece uma ou duas vezes por semana. No caso dos alunos especiais, depois de receberem alguns ensinamentos eles são integrados aos demais participantes, eis aí um dos aspectos de inclusão social incubido no projeto.
O trabalho é também acompanhado pela equipe multidisciplinar que já atende o especial e o método utilizado é o feedback, que "faz a resposta do que o aluno tem de cognitivo para oferecer ao professor. A participação da família é importante para que o trabalho seja mais coeso. Por isso, é fundamental que ela acompanhe o especial porque ajuda no seu melhor desenvolvimento", afirma Reginaldo.
Além da musicoterapia, "Comunicação em outro tom" oferece musicosofia, que é a forma de como se escutar a melodia; bateroterapia, a qual envolve o ritmo, trabalha a coordenação motora fina e global como aprendizado de instrumento e terapia; cantoterapia, que oferece aulas de canto que ajuda a relaxar e musicologoterapia, cuja a música é adaptada para o bem-estar da pessoa. "A musicologoterapia pode também ajudar a trabalhar o bullying
O arquiteto Maurício Toscana, 35 anos, é um dos alunos do projeto. Neste mês, ele teve sua primeira aula de bateroterapia e conta que procurou o curso porque quer aprender a tocar bateria e melhorar o estresse do cotidiano. "Quero aprender a tocar por hobby
Mais informações sobre o projeto "Comunicação em outro tom", ligue: 91 - 3222 1501/ 9603 6015.
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