quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Museu do Marajó pede: socorro!

Arte e Cultura

Na última semana, o Museu do Marajó, em Cachoeira do Arari, na Ilha do Marajó, no Pará, teve suspenso o fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento. A crise financeira reduziu o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) “obrigando” a prefeitura cortar drasticamente recursos que concedia para funcionamento da entidade. Depois a luz voltou, mas ainda não apareceram recursos para pagar as contas atrasadas.

Dessa forma, o museu viu-se mais dependente de ajuda estadual através dos Museus e Memoriais da Secretaria de Cultura do Pará (SIM/Secult) que, por sua vez, estaria em grande atraso com os repasses acordados.

O presidente da instituição, Antônio Smith, velho companheiro do padre Giovanni Gallo, na fase mais difícil de manutenção do museu demonstra-se desolado e prestes a convocar a imprensa, fechar o museu e depositar as chaves com a direção do Sistema Integrado de Museus.

A situação agrava-se quando se aguarda visita técnica do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), prevista para janeiro de 2010.

Entretanto, diversos amigos se mobilizam para achar novos rumos ao museu do homem marajoara. O Instituto Peabiru está engajado para dar assessoria em gestão durante 36 meses.

Museu do Marajó - O museu foi fundado em 1972 pelo padre italiano naturalizado brasileiro Giovanni Gallo no galpão onde funcionava uma fábrica de óleo. O acervo do Museu do Marajó estão em exposição permanente e é formado de objetos que ajudam entender a formação do caboclo daquela região desde sua origem, inclusive com peças arqueológicas que datam da pré-história até peças do seu cotidiano recente e utensílios, que ajudam a entrar um pouco em seu modo de vida. O museu também mantém interação com os habitantes locais por meio de oficinas e atividades culturais.

Por: Cleide Magalhães.

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