domingo, 29 de novembro de 2009

Geóloga quer justiça para primo morto após se atropelado

Justiça e Solidariedade

Prezados,

A matéria abaixo é sobre meu primo Gabriel, o qual recordo todos dias de seu belo e lindo sorriso.

Durante muitos anos, nós da família, vivemos a dor da saudade e a revolta com a lentidão da justiça.

Até cheguei a procurar por ajuda na universidade e com qualquer advogado que conhecia..Mas, quando eles viam o processo, desistiam.

Alegando que a D. Manoel tem um dos melhores grupos de advogados do Pará. Para não dizer corruptos.

Bom, o fato é que 15 anos se passaram e nenhuma providência foi tomada. Nenhuma justiça foi feita.

A sociedade está cada vez mais longe de ser vivida com dignidade. Pagamos muito caro por muito pouco, ou melhor, quase nada!

Até quando teremos pessoas corruptas representando nossos "direitos"????

O caso do Gabriel não é o único e pelo visto não será o último. Muitas pessoas tem seus sonhos destruídos em diversas áreas da sociedade.

Espero que nenhum de vocês ou conhecidos de vocês passem pelo que estamos passando durante todos esses anos.

Sds,

Luciana
Pereira
Geóloga.

Mulher exige justiça para o filho morto após ser atropelado por ônibus

Morando em Belo Horizonte (MG), a dona-de-casa paraense, Telma Pinto, acompanha à distância o processo que cobra pouco mais de R$ 100 mil de indenização da empresa de transporte Dom Manoel pela morte do filho, Gabriel Barbosa Pinto, à época com 7 anos, em maio de 1994, em Belém. Um ônibus da empresa atropelou e matou o menino na Avenida Roberto Camelier, no bairro do Jurunas. 'Tem 15 anos que nós esperamos um desfecho desse caso na justiça e até agora nada', afirmou a mãe, por telefone.

O processo, segundo Telma, está 'emperrado' na 11ª Vara Cível de Belém, nas mãos da juíza Maria do Céu Maciel Coutinho. 'Não entendendo porque esse processo não anda. Durante todo esse tempo gastei muito dinheiro com advogados, estive várias vezes em Belém, mas a situação não se resolve', disse ela, que ganhou na justiça o direito de ser indenizada pela empresa. 'Infelizmente é um processo muito demorado e não tenho tempo ou dinheiro para ir o tempo todo a Belém. Só não quero que a morte do meu filho fique impune.'

Através de sua assessoria, a juíza Maria do Céu informou à reportagem que o processo já foi julgado e está sendo executado. Não foi possível, no entanto, obter detalhes sobre a tramitação do caso. Segundo a assessoria da magistrada, apenas as partes envolvidas no processo podem obter maiores informações sobre o assunto. A magistrada, no entanto, coloca-se à disposição para apresentar os documentos referentes ao caso aos interressados.

Segundo Telma, o motorista que dirigia o ônibus da linha Ceasa/Ver-o-Peso, Joelson Rabelo, nunca foi preso, deixou de comparecer às audiências do processo e também permanece impune. O caso foi julgado pela primeira vez em 1997, quando a empresa foi condenada a pagar uma pensão no valor de dois salários mínimos aos pais da vítima durante o período de 59 anos. A Dom Manoel recorreu da decisão e conseguiu reduzir esse valor para pouco mais de R$ 100 mil, mas Telma garante que a indenização não foi paga até agora.

Gabriel Barbosa Pinto tinha 7 anos e morava com a avó materna, no bairro do Jurunas, quando foi atropelado por um ônibus da linha Ceasa/Ver-o-Peso, na Avenida Roberto Camelier. 'Foi um momento de descuido, ele tinha saído de casa sem avisar, para comprar bombom', contou a mãe. Segundo ela, as testemunhas do acidente relataram que o ônibus trafegava em alta velocidade e atingiu o garoto na calçada. O motorista fugiu do local sem prestar socorro à vítima, que morreu na hora.

Fonte: Jornal O Liberal, caderno Atualidades, 26/11/09.

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