quarta-feira, 23 de junho de 2010

Sinergia Cultural no ritmo e no passo das quadrilhas juninas

Cultura

No dia de São João, 24, a Unipop abre as portas de seu porão cultural, para discutir as transformações das coreografias dessa dança popular.

Do tradicional “arrasta-pé” ao atual “rebolation”, as transformações coreográficas das quadrilhas juninas de Belém serão analisadas durante o Sinergia Cultural, que o Instituto Universidade Popular (Unipop) promove na quinta, 24 de junho, em homenagem a São João. A atividade é gratuita e acontece a partir das 19 horas, no Porão Cultural da Unipop, na Avenida Senador Lemos, 557, próximo à Praça Brasil, no bairro Umarizal.

Para falar sobre as mudanças nas coreografias das quadrilhas juninas, a Unipop abriu as portas de seu Porão Cultural para a professora da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará (UFPA), Eleonora Leal, que vai apresentar os resultados da pesquisa que fez sobre as transformações ocorridas nessa dança popular nas últimas quatro décadas.

O estudo é fruto da dissertação de Mestrado da docente em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Com o tema “Contando o Tempo: Transformação, Coreografia e Modernidade no Espetáculo da Quadrilha Junina em Belém do Pará”, Eleonora faz uma análise histórica e descritiva dessa dança popular desde meados da década de 60. “Em cada década, desvela-se uma paixão crescente pela quadrilha, com o propósito de inovar e destacar o fomento artístico popular existente nos brincantes”, explica.

Segundo ela, todo esse movimento mostra o surgimento de uma nova categoria de profissionais e de quadrilhas com características específicas, que vão se criando de acordo com a influência sociocultural do momento. Isso explica, por exemplo, o fato de muitas quadrilhas juninas utilizarem passos do funk ou outros ritmos em suas coreografias, o que é elogiado por uns e criticado por outros.

Após a exposição da docente, o público presente será convidado a vivenciar a cultura popular e entrar na dança por meio de uma “quadrilha maluca”, que será promovida no local. “A partir da exposição sobre as transformações coreográficas das quadrilhas juninas, queremos terminar com um grande ‘arraiá’ em homenagem a São João”, garante o arte-educador Alexandre Luz, coordenador do Sinergia Cultural.

O Sinergia Cultural é um projeto da Unipop realizado no final de cada mês, com o objetivo de socializar, gratuitamente, para a comunidade em geral, os resultados de estudos e pesquisas acerca da temática cultural.

Serviço: Sinergia Cultural sobre as transformações coreográficas das quadrilhas juninas. Dia 24 de junho, a partir das 19 horas, no Porão Cultural da Unipop, na Avenida Senador Lemos, 557, próximo à Praça Brasil, no Umarizal. Mais informações: (91) 3261-4260.

Texto: Max Costa, assessor de comunicação da Unipop.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Edmilson Rodrigues ao vivo no Jogo Aberto


O ex-prefeito de Belém por dois mandatos consecutivos, Edmilson Rodrigues (Psol) é o entrevistado deste sábado, 12 de junho, do programa "Jogo Aberto", das 14 às 16h, na Rádio Tabajara FM 106.1. Edmilson vai dizer aos jornalistas Carlos Mendes e Francisco Sidou como vê a cidade que ele entregou ao sucessor, Duciomar Costa. Explicar sua ausência do Pará nos últimos seis anos e fazer uma análise do governo de Ana Júlia Carepa, sua vice, na chapa do primeiro na disputa pela prefeitura.

O programa também apresentará o quinto e inédito capítulo da radionovela "A Roda do Poder", que trata com fina ironia os políticos que lutam pelo poder no fictício estado de Pangará. No capítulo intitulado "As Mandingas do Poder e a Pesquisa do Bibop", o povo se manifesta sobre a decisão do cacique do PMDBeatles, Narder Carvalho, de aceitar a candidatura do deputado Sábado Infantil ao governo de Pangará.

O repórter Hilário Picanha, sempre no rabo da notícia, mostra os números da ´primeira pesquisa do Bibop para o governo de Pangará e Senado da República de Pindorama. Por fim, Sábado Infantil vai ao Ver-o-Peso para uma consulta espiritual com seu novo aliado, o ex-governador Almir Nariel. Incorporado por uma entidade, Nalmir dá a receita do além para Infantil superar as adversidades da eleição. O "Jogo Aberto" pode ser sintonizado no rádio, no celular ou pelo endereço www.radiotabajara.com.br

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Tributo foi criado pela Constituição de 88 e nunca regulamentado


Política e Cidadania


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quarta-feira, 9, o Projeto de Lei Complementar 277/08, da deputada Luciana Genro, que regulamenta o Imposto sobre Grandes Fortunas, criado pela Constituição de 88 em seu artigo 153,VIII. A proposta aprovada taxa todo patrimônio acima de R$ 2 milhões. O projeto ainda precisa ser votado pelo Plenário. Se for aprovado, seguirá para o Senado.


Conforme a proposta, a alíquota vai variar de 1% a 5%, dependendo do tamanho da riqueza e não será permitida a dedução, no Imposto de Renda anual, dos valores recolhidos ao novo tributo.
Para o patrimônio de R$ 2 milhões a R$ 5 milhões, a taxação será de 1%. Entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões, ela será de 2%. De R$ 10 milhões a R$ 20 milhões, de 3%. De R$ 20 milhões a R$ 50 milhões, de 4%; e de 5% para fortunas superiores a R$ 50 milhões.


O relator, deputado Regis de Oliveira (PSC/SP), recomendou a aprovação da proposta. A CCJ analisou apenas os aspectos constitucionais, jurídicos e de técnica legislativa do projeto (não analisou o mérito). “O imposto sobre grandes fortunas funcionaria como um imposto complementar ao Imposto de Renda, para apoio ao combate às desigualdades sociais. Assim, o governo teria mais dinheiro em caixa para investir em saúde, educação, moradia e infraestrutura, entre outros serviços básicos”, disse o relator.


“A regulamentação do Imposto sobre Grandes Fortunas, criado pela Constituição de 1988, é obrigação moral num país com desigualdade abissal, como o Brasil”, justifica Luciana.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Curso debate uso das redes sociais nas eleições 2010

Mídia e Política

Já estão abertas as inscrições para o Curso de Redes Sociais nas Eleições: Estratégia e Campanha Eleitoral na Web. O evento será dia 26 de junho, a partir das 8h, na Computer Hall, em Belém. É a primeira vez no Pará que se discute o uso das mídias sociais para fins eleitoreiros. O curso integra o Programa de Desenvolvimento de Projetos em Redes Sociais (Prored), que tem como objetivo fomentar o uso das redes sociais como diferencial competitivo nos diversos segmentos de negócios.

O jornalista Nino Carvalho (SP) será o primeiro palestrante do Programa, realizado pela Gaby Comunicação em parceria com o professor e jornalista Mário Camarão. Nino é referência pela gestão de projetos de internet com foco no cliente. Posicionou a América Latina como centro de e-soluções e criatividade online em mais de 100 países, além de ser curador do #SouMaisWeb. O evento será em junho.

Parte da arrecadação do curso será destinada à Associação Colorindo a Vida, instituição fundada em 2007, que trabalha para oferecer, de forma permanente e gratuita, hospedagem, alimentação e assistência a famílias de pacientes infanto-juvenis, sob tratamento de câncer em Belém.

Curso de Redes Sociais nas Eleições: Estratégia e Campanha Eleitoral na Web
Data: 26 de junho (sábado)
Hora: 8h às 18h20
Local: Computer Hall (Antônio Barreto, 1176),
Outras informações: 3345-3173 • 3345-3174 • 3345-3175
http://pro-redessociais.blogspot.com

terça-feira, 8 de junho de 2010

PEC 438 prevê o confisco de terras de escravagistas

Cidadania

Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 438/2001, que prevê o confisco de terras de escravagistas, está parada desde 2004 na Câmara Federal. É fundamental trazer essa questão para o debate na sociedade e erradicar o trabalho escravo no país.

Leia mais: http://www.trabalhoescravo.org.br

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ensino de má qualidade atrapalha avanço da ciência e tecnologia


Educação

Para palestrantes da 4ª CNCTI e professores da UnB, formação de bons profissionais depende mais do ensino básico que das universidades
Agência UnB

Debates recentes ocorridos na 4ª Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia foram marcados por críticas ao sistema de ensino brasileiro. Professores, pesquisadores e especialistas na área defenderam que a má qualidade do ensino básico dificulta e até emperra a formação de recursos humanos qualificados em ciência, tecnologia e inovação. Mozart Neves Ramos, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) mostrou que apenas 23,7% das crianças que concluem a 4ª série do ensino fundamental realmente aprenderam matemática. Na 8ª série, apenas 14,5%. No ensino médio, o número é ainda menor, somente 9,8% dos alunos. “Como podemos esperar alguma coisa dessas pessoas que não aprenderam os conteúdos mínimos para ingressar na universidade”, questionou o professor.

Outros dados preocupantes apresentados por Mozart revelam que a má formação dos jovens brasileiros é culpa também de quem ensina. Apenas 58% dos professores de matemática no Brasil têm formação para lecionar a disciplina. “Imaginem se vocês levam uma pessoa querida para uma cirurgia e chega na hora o hospital diz que o cirurgião não poderá fazer o procedimento, mas que tem um pediatra ótimo. É isso que acontece com o ensino no nosso País”, disse indignado. “O grande passo dessa conferência em relação às anteriores foi identificar que formar recursos humanos qualificados na área não é mais responsabilidade da universidade, e sim do ensino básico”, resumiu o professor Isaac Roitman, biólogo e secretário de comunicação institucional da Universidade de Brasília, que esteve presente no encontro.

ESTÍMULOS - Para a professora Solange Amorim e Amato, da Faculdade de Educação da UnB, valorizar os professores dando uma boa remuneração é a chave para o sucesso da educação no Brasil. “Só assim os docentes terão interesse em se manter na profissão, terão medo de perder o emprego e a consequência é correr atrás para ensinar de forma excelente”, afirma. Ela acredita que os baixos salários estão entre as causas da evasão de profeo serviço público. “Se o concurso paga R$ 6 mil, pague ao professor esse salário. Ele estará motivado.” Marco Antônio Raupp, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) sustentou que o programa ABC na Educação Científica Mão na Massa - que ensina ciências desde as séries iniciais - é uma das experiências mais positivas hoje no Brasil para envolver crianças em pesquisas. “Se colocarmos esse projeto como uma política pública de responsabilidade do governo federal teremos no nosso país mão de obra muito qualificada no futuro. É assim que funciona com as nações emergentes que mais evoluem economicamente.”

Sônia Marise Salles Carvalho, professora do Departamento de Teorias e Fundamentos, explica que nessa fase, a criança precisa ser estimulada e o ensino de ciências é o caminho. “Precisamos aguçar a curiosidade. Depois que a criança aprende ciência tudo passa a fazer sentido. Ela aprende a problematizar e resolver”. Na UnB existe a disciplina Ensino de Ciência e Tecnologia I e II que prepara futuros professores para o ensino de ciências na pré-escola e na alfabetização.

Fonte:

Correio Braziliense, 31/05/2010 - Brasília DF


Boca de ferro amplifica poesia de Luis Carlos França

Ainda hoje presente nas ruas de Belém e do interior do Estado, o boca de ferro, veículo, geralmente um carro ou mesmo uma bicicleta que utiliza caixas amplificadoras para divulgação de produtos no comércio, e que também é conhecido como sonoro, ganha uma finalidade diferente nas mãos de Luis Carlos França: em livro, amplifica a poesia do artista. “É uma alegoria, uma metáfora que eu criei literariamente pra definir meu coração, o motivo maior do meu fazer poético, que é olhar a vida e falar através do coração”, explica Luis Carlos.

Premiado pelo edital de Patrocínio Cultural do Banco da Amazônia 2010, o livro “Boca de Ferro” reúne poemas produzidos ao longo do ano passado. Será lançado nesta quinta (10), a partir das 18h, na Casa das Onze Janelas e traz no nome a vontade do artista em se exprimir através do Boca de Ferro.

“Ele é um ícone paraense por onde to dos os acontecimentos culturais são levados a público. Nas cidades do interior e mesmo na capital. Por isso minha vontade de levar minha poesia através dele”, completa Luis Carlos.

O livro e é a quarta publicação de Luis Carlos França, também autor de Sangrado Coração de Poeta (2000), Olhar do Dragão (2002) e Poemas de Miriti (2006).

Para o lançamento, haverá uma programação cultural com sarau de poesia, performance de artistas e apresentações musicais, como o cantor e parceiro, Elóy Iglesias e o grupo Quaderna.

Luis Carlos explica ainda que a vontade do livro surgiu com a vontade de se exprimir nos saraus e nas ruas, principal fonte de inspiração para o artista. “A poesia não estão só nas palavras de um livro, elas devem percorrer as ruas, onde há uma resposta imediata do público. Inclusive, o lançamento do livro me permite fazer esses saraus e, até, num outro momento, colocar um boca de ferro pra divulgar poesia pelas ruas e interagir com as pessoas".

Serviço

Lançamento do livro de poesias “Boca de Ferro” nesta quinta (10), a partir das 18h, na Casa das Onze Janelas.

BOCA DE FERRO

Boca de ferro em meu coração

Ele fala e anuncia

Fala das dores e também dos amores

Fala das alegrias

Fala dos olhares

Fala das verdades

Fala das coisas belas da cidade

Fala dos momentos que ficaram pra sempre

Fala dos carinhos apaixonados

Fala das coisas que foram ditas no ouvido bem baixinho

Fala das juras e promessas

Fala da sede de amor

Fala da existência sem temor

Fala da paz

Fala dos desejos e prazeres

Fala da musica que o tempo traz

Fala de tudo que me refaz

Que embala sonhos

E faz feliz

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Juiz que suspendeu Belo Monte sai do caso

Política e Meio Ambiente

Folha de S. Paulo
03/06/2010

Mercado

As ações judiciais contra a construção da usina de Belo Monte, no Pará, não serão mais apreciadas pelo juiz de Altamira que, por três vezes, suspendeu o leilão e anulou a licença prévia da obra.

Uma reforma na estrutura da Justiça Federal no Pará enviou os processos contra a hidrelétrica para uma nova vara federal em Belém, criada há duas semanas e que só cuidará de litígios das áreas ambiental e agrária.

A mudança - que afetará outros 3.500 processos- é um "desastre" para a pretensão de impedir, por vias judiciais, que Belo Monte seja construída, segundo o Ministério Público Federal.

Não apenas por tirar o poder de decisão das mãos do juiz de Altamira, Antonio Carlos de Almeida Campelo, crítico assumido do atual projeto, mas também pela lentidão que a migração deve trazer, disse o procurador da República Ubiratan Cazetta.

A quantidade de autos da nova seção, afirmou Cazetta, e a própria mudança física deles atrasarão as sentenças a serem dadas sobre a usina.

Pelo menos seis ações que estavam em Altamira têm o potencial jurídico de brecar a construção da hidrelétrica.

Movidas pelo MPF e por ONGs, elas alegam que há insuficiência de estudos sobre os impactos das obras. Se as contestações demorarem muito a ter resposta, elas podem, na prática, tornarem-se inócuas.

Isso porque a própria Justiça já entendeu, em casos similares, que, uma vez causados danos irreversíveis, é melhor liberar do que mandar paralisar um projeto.

Até por isso, Campelo, que desde 2006 estuda Belo Monte, havia dito que pretendia se pronunciar sobre o mérito desses pedidos até o final do ano -todas as suas decisões anteriores haviam sido provisórias. Agora, esse prazo informal não existe mais.

Campelo é o mesmo juiz que, em entrevista à Folha, disse ter sofrido pressão de agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). O juiz disse que houve "pressa" e autoritarismo do governo federal ao realizar o leilão de Belo Monte.

Quem assumirá a nova vara, de maneira provisória, é um juiz federal substituto, Ruy Dias de Souza Filho. Ele não é especialista em direito agrário ou ambiental. Sua experiência decorre do trabalho de sete anos em varas cíveis -que até agora também tratavam dos temas.

Souza Filho disse que não conhece o processo de Belo Monte nem tem "ideia preconcebida" sobre o caso. O TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região disse que a mudança não foi feita para afastar Campelo do caso, mas para melhorar a atuação do Judiciário.

terça-feira, 1 de junho de 2010

MPF lança campanha Carne Legal, pelo consumo consciente

Direito do Consumidor

Propagandas para TV e rádio, além de peças gráficas, alertam os consumidores para a importância de saber a origem da carne que se consome

O Ministério Público Federal lançou hoje (01/06), em Belém, campanha cidadã pelo consumo consciente de produtos bovinos. A campanha é um alerta sobre as ilegalidades presentes na cadeia da pecuária. E também sobre a necessidade de os consumidores cobrarem informações a respeito da origem da carne que compram nos supermercados. A campanha será veiculada em todo o Brasil e começa exatamente um ano depois do início do trabalho contra a ilegalidade na cadeia da pecuária.

Qual a origem da carne que eu consumo? Desmata a Amazônia? Foi produzida com trabalho escravo? Foi temperada com lavagem de dinheiro?, pergunta o MPF em algumas das peças gráficas que começam a circular hoje (01/06). Tudo para despertar nos consumidores a reflexão sobre os problemas ambientais, trabalhistas e sociais associados à criação de gado.

A campanha Carne Legal quer chamar a sociedade brasileira a refletir e a impulsionar supermercados, frigoríficos e pecuaristas, mas também as instituições do governo, para que a informação sobre a origem da carne esteja disponível para todos no momento da venda. Até agora, apesar dos avanços obtidos, essa informação é encontrada apenas em alguns pontos de comercialização.

O trabalho tem o apoio do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor e da Repórter Brasil, organização que trabalha para a erradicação do trabalho escravo. As duas instituições vão ajudar a disseminar a preocupação com a sustentabilidade da pecuária entre os consumidores.
Além das peças gráficas, foram produzidos três filmetes de 30 segundos para veiculação na televisão e três spots para rádio, nos quais é evidenciada a relação entre carne, fazendas ilegais, desmatamento, trabalho escravo e lavagem de dinheiro. (as peças estão disponíveis para download no site www.carnelegal.mpf.gov.br). A Carne Legal também vai estar no twitter (www.twitter.com/carnelegal) e no YouTube.

A ideia de buscar o esclarecimento direto dos consumidores sobre as consequências da falta de informações sobre a origem da carne começou a ser debatida pelo MPF em 2009, após a assinatura, no Pará, dos acordos pela pecuária sustentável, pelos quais os frigoríficos se obrigaram a exigir cuidado socioambiental de seus fornecedores.

O trabalho no Pará, quinto maior rebanho do país, foi apenas o início. Recentemente, no Mato Grosso, maior produtor de gado do Brasil, o MPF também conseguiu entrar em acordo com dois frigoríficos, o Independência e o Marfrig, ambos agora parceiros na briga para que a atividade pecuária deixe de representar risco ambiental na Amazônia.

Procuradoria da República no Pará/Assessoria de Comunicação.