domingo, 6 de setembro de 2009

Grito dos Excluídos acontece em Belém segunda (07)

Cidadania

Caros,

Gostaria de fazer um convite a vocês neste feriadão.
No próximo dia 7 de setembro, segunda-feira, acontecerá pela 15ª vez consecutiva, o tradicional Grito dos Excluídos. Depois de anos de apatia, desmobilização e até divisão entre os movimentos sociais, o Grito deste ano é fruto de um esforço de unidade entre os trabalhadores e diversos setores que militam diariamente para denunciar a exclusão social em nosso país. Centrais sindicais, movimentos populares, movimentos agrários, entidades estudantis e religiosas estarão presentes.

Ao chegar a 15ª edição do Grito dos Excluídos, resolvemos este ano inovar em sua organização. O asfalto deu lugar ao aterro, os prédios deram lugar aos barracos e o centro deu lugar à periferia, que passou a ser o palco da manifestação deste ano. Embora soe estranho para alguns, resolvemos não realizar o ato concomitante ao desfile militar, mas organizá-lo no bairro da Terra Firme, em Belém.

Portanto, o Grito dos Excluídos deste ano será no dia 7 de setembro, a partir das 8 horas, no bairro da Terra Firme. O ato terá início às 8 horas com uma celebração ecumênica na ponte do Tucunduba (final da rua São Domingos – final da linha dos ônibus Guamá Ver-o-Peso e Canudos Praça Amazonas/Tucunduba). De lá, saíremos em caminhada seguindo pelas ruas São Domingos, Celso Malcher, Passagem Liberdade, Passagem São Luis, Perimetral e, novamente, São Domingos até a Praça.

Será uma ótima oportunidade de estar dialogando com os reais excluídos de nossa sociedade. Durante o Grito deste ano, iremos estar enfocando a necessidade de organização popular para enfrentar a crise e para impedir a privatização da Cosanpa. Além disso, estaremos denunciando os problemas da segurança pública, educação, saúde, saneamento e a ausência do Estado na definição de políticas públicas, problemáticas não apenas da Terra

Será uma ótima oportunidade de estar dialogando com os reais excluídos de nossa sociedade. Durante o Grito deste ano, iremos estar enfocando a necessidade de organização popular para enfrentar a crise e para impedir a privatização da Cosanpa. Além disso, estaremos denunciando os problemas da segurança pública, educação, saúde, saneamento e a ausência do Estado na definição de políticas públicas, problemáticas não apenas da Terra Firme, mas tão comum nas periferias de nossa cidade. Para deixar claro, não será o Grito da Terra Fime, mas o Grito na Terra Firme.

Por isso, todos estão convidados. É uma inovação e uma tentativa de juntar todos os lutadores na periferia, pois muitas vezes ficamos gritando para nós mesmos, ou apenas para os prédios e transeuntes do Centro e esquecemos os verdadeiros excluídos, que são os moradores da periferia, que antes da imprensa alardear, já sofriam com a crise econômica, visualizada no desemprego, na crise da saúde, da segurança, da educação.

Traga sua faixa e venha conosco denunciar a falsa independência do Brasil. Dia 7 é feriado, mas não é dia de ir para a praia, é dia de ir à luta!

Abraços,

Max Costa, jornalista diplomado e mestrando em Ciência Política pela UFPA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário