segunda-feira, 8 de março de 2010

Azeite de Oliva é qualidade de vida

Saúde e Tradição

Numa época onde se fala muito em alimentos funcionais, sendo que alguns são até desenvolvidos em laboratório graças à utilização da engenharia de alimentos, o azeite de oliva talvez seja o mais antigo produto que atende naturalmente aos requisitos dos funcionais, revelando-se hoje, à luz da ciência, um ingrediente bastante saudável e indispensável em dietas que contribuem para evitar as doenças mais comuns do mundo moderno.

As gorduras representam 33% do total da energia ingerida diariamente. Para uma alimentação saudável, seria essencial substituir o consumo de gorduras saturadas por monoinsaturadas, como é o caso do azeite - chave para uma saúde melhor.

Para saúde, de acordo com o cardiologista e ex-presidente da sociedade paraense de cardiologia Antônio Travessa, coincide em assinalar que o uso de azeite de oliva reduz o colesterol e ajuda a prevenir as doenças cardiovasculares. Isso devido ao seu alto teor de ácidos monoinsaturados. “Além disso, o azeite de oliva é uma fonte rica em vitamina E, que protege contra o câncer e as doenças do coração”. Afirma Travessa.

Para as mulheres preocupadas com a aparência, o produto apresenta uma vantagem a mais, pois é considerado um dos elementos que retardam o envelhecimento contribuindo, inclusive, com maior proteção à pele. A nutricionista Sandra Picanço, diz que o azeite é prescrito em caso de prisão de ventre, pois estimula a contração muscular. “A sua ação suave é ideal para a prisão intestinal das crianças. A indicação é o consumo de duas colheres das de sopa ao dia para obter seus benefícios”. Ela alerta que não adianta apenas ingerir o azeite sem orientações, deve se ter todo cuidado para que o corpo absorva melhor as propriedades benéficas do azeite.

Os diversos tipos de azeites podem ser encontrados em supermercados para os amantes da boa mesa. Pensando no bem estar de seus consumidores a Mariza Alimentos lançou no mercado o azeite espanhol, buscando excelência na qualidade para oferecer um produto de sabor puro, refinado e confiável. Dentro de sua linha já existem produtos nobres, desta vez a aposta foi no azeite extra-virgem de oliva espanhol. “Nós buscamos um produto com ênfase na fonte de Extramadura, pois é a maior e tradicional região da Europa na extração de azeites nobres”, ressalta o presidente do Grupo Mariza, Flávio Costa. A idéia é levar as prateleiras dos supermercados, mesas de bares e restaurantes um produto de sabor puro, refinado e confiável.

O milenar azeite de oliva merece o papel de destaque que tem na preparação de pratos, tanto os mais simples como requintados afinal poucos produtos são tão reverenciados pelos gourmets e têm tanta aprovação por pesquisas e profissionais da saúde.

Lendas e histórias

Muitas lendas citam as oliveiras e o próprio azeite. Contam os gregos que na disputa pelas terras do que é hoje a cidade de Atenas, o deus Possêidon fez brotar, com um golpe de seu tridente, um belo e forte cavalo e que a deusa Palas Atenas trouxe uma oliveira capaz de produzir óleo para iluminar a noite, suavizar a dor dos feridos e capaz de ser alimento precioso, rico em sabor e energia. Já os italianos contam que Rômulo e Remo, descendentes dos deuses e fundadores da cidade de Roma viram a luz do dia pela primeira vez debaixo dos galhos da oliveira. O fato é que o azeite vem fazendo parte da alimentação do homem há muito tempo. Segundo conta a história, a oliveira tem origem entre o sul de Cálcaso, nos altos planos do Irã e no litoral mediterrâneo da Síria e Palestina. Mais tarde, expandiu-se para o Chipre e Anatolia de um lado e Creta e Egito, do outro.

Os vestígios mais antigos das oliveiras são encontrados em restos fossilizados na Itália, no Norte da África, pinturas em rocha nas montanhas do Saara Central, com origem entre quinto e segundo milênio a.C., em relevos e relíquias da época minóica em Creta (3.500 a.C.), além das granalhas trançadas de oliveira vestidas por múmias da XX Dinastia do Egito.
O azeite não era usado somente como alimento pelos povos antigos, mas também para iluminar. Lamparinas, do tipo das histórias de Aladdin, eram abastecidas com azeite para iluminar os lares de muitos povos da antiguidade.

Texto: Ingrid Pípolos, assessora de imprensa Mariza Alimentos
(91) 8149-8388

domingo, 7 de março de 2010

Projeto de dança faz conexão entre artistas do interior do Estado

Arte e Cultura

Conectar dançarinos do interior paraense com a cena de Belém visando o seu aperfeiçoamento técnico. Eis a primeira ação do Conexão Dança, projeto que a Companhia de Investigação Cênica desenvolverá em 2010. Em seu terceiro ano, o grupo vai se concentrar no aprimoramento técnico e na troca de informações, demandas que crescem tanto na capital quanto nos demais municípios do Pará.

Nas cidades paraenses por onde passou, o coreógrafo e diretor da Companhia, Danilo Bracchi, encontrou vários talentos das danças folclóricas regionais, danças de rua, academias de Ballet, etc. Nestas oportunidades, percebeu um anseio comum a todos estes bailarinos: ter experiências de aprendizado na capital.

Por isso, a primeira etapa do projeto Conexão Dança vai possibilitar a vinda de um jovem bailarino (a) do interior do Estado do Pará à Belém, para estagiar durante três meses e vivenciar a prática de investigação do grupo de dança contemporânea.

Cortada pela rodovia Transamazônica, a cidade de Itaituba, no oeste paraense, receberá a primeira audição do Conexão Dança nos dias 13 e 14 de março, em horário e espaço a confirmar. A audição será coordenada por Danilo Bracchi e France Moura, atriz e especialista no método Pilates. O bailarino (a) selecionado (a) estará por três meses com os intérpretes da Companhia, cursando aulas e ensaiando o espetáculo “taobonitodetaofeio”, para uma temporada no Teatro Cláudio Barradas, no mês de maio, em Belém.

As aulas também serão abertas e gratuitas para artistas do Pará, tendo sempre seis vagas disponíveis todos os dias. Isto resulta da busca da própria Companhia pela regularização das suas aulas e pela sua afirmação como meio de troca de informações técnicas para intérpretes das artes cênicas na Amazônia, região brasileira em que predomina uma grande carência de processos criativos de aperfeiçoamento técnico continuado.

Na visão do grupo, a conexão interior-capital poderá iniciar uma rede de intercâmbios com mais bailarinos de várias cidades do Estado, configurando outra maneira de se pensar uma companhia cênica. “Nesta perspectiva, poderemos ter bailarinos que estagiaram capacitados a ministrar aulas, montar a sua própria companhia e desenvolver trabalhos no interior com bailarinos da Companhia de Investigação Cênica e as outras companhias de sua cidade natal”, explica Bracchi.

O projeto Conexão Dança tem o apoio da Prefeitura de Itaituba, da Coordenação de Artes Cênicas do SESC Pará, do Instituto de Artes do Pará e de M. Lévy Arquitetura, integrando as atividades do Prêmio Augusto Rodrigues 2009 (SECULT Pará) e do Prêmio Klauss Vianna 2009 (FUNARTE / Petrobrás).

A Companhia

A Companhia de Investigação Cênica nasceu em dezembro de 2008 e fez da conexão de linguagens sua marca. Estreou com o espetáculo “Depois de Revelada Nada Mais Muda”, resultante da 7ª Bolsa de Pesquisa, Experimentação e Criação do Instituto de Artes do Pará (IAP) conquistada pelo diretor Danilo Bracchi, no qual lançou um olhar de intérpretes da cena sobre o universo da fotografia.

O grupo avançou nas investigações sobre o corpo que dança com “taobonitodetaofeio”, segunda montagem, resultante do Prêmio Klauss Vianna 2008 (FUNARTE/Petrobras). Através do projeto “Primeiros Passos” (SESC Pompéia), coordenado pela professora e crítica de dança Helena Katz, estes artistas ainda fizeram sua primeira apresentação em São Paulo, com “Depois de Revelada Nada Mais Muda”.

Recentemente, a Companhia teve projetos aprovados pelo Prêmio Augusto Rodrigues (Secult/PA) e, uma vez mais, pelo Prêmio Klauss Vianna, Ano 2009, correspondentes à primeira e segunda etapas do Projeto Conexão Dança.

A Companhia de Investigação Cênica parte para o seu terceiro ano focada no pensamento de que Dança Contemporânea não é uma escola, tipo de aula ou dança específica, mas sim um jeito particular de se pensar a dança, que dialoga com outras linguagens, como o teatro. Seus ensaios acontecem no Instituto de Artes do Pará e o grupo realiza sua preparação física na clínica Corpo Pilates.

Contato:

Entre em contato com a produção do projeto Conexão Dança através do e-mail c.i.cenica@gmail.com

Para conhecer os trabalhos da Companhia, acesse os blogs:

www.companhiadeinvestigaocnica.blogspot.com

www.taobonitodetaofeio.wordpress.com

www.conexaodanca.wordpress.com

Texto fotos: Felipe Cortez, do Grupo de Teatro da Unipop.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Unipop inscreve para Curso de Iniciação Teatral

Arte e Cultura

O Instituto Universidade Popular (Unipop) abriu inscrições para o Curso de Iniciação Teatral, reconhecido na cena teatral de Belém por promover entre seus participantes uma maior sensibilidade sobre as questões sociais da Amazônia contemporânea, formando lideranças e descobrindo novos talentos para as artes cênicas.

As inscrições podem ser feitas por maiores de 18 anos, de 8 a 12 de março, das 9h às 12h e 15h às 19h, na recepção da Unipop. O Instituto Universidade Popular fica na avenida Senador Lemos, 557, entre D. Romualdo de Seixa e D. Pedro I, próximo à Praça Brasil. O período de duração do curso vai de 15 de março a 10 de dezembro de 2010 e as aulas ocorrem nas segundas e quartas, das 19h às 22h, com mensalidade a R$25.

Para outras informações, entrar em contato com a coordenadora do programa “Formação de Educadores/as Sociais”, Soraia Pinheiro, através do telefone 32249074 ou do e-mail soraiapinheiro@yahoo.com.br.

Serviço:

Curso de Iniciação Teatral da Unipop

Período de Inscrição: 8 a 12 de março de 2010

Horário de Inscrição: 9-12h e 15-19h

Local de Inscrição: Unipop - Av. Senador Lemos, 557 entre D. Romualdo de Seixa e D. Pedro I - Umarizal

Período de Realização do Curso: 15 de março a 10/12/2010 (segunda e quarta-feira)

Horário: 19 às 22h

Idade: a partir de 18 anos.

Texto: Felipe Cortez, assessor de imprensa do Grupo de Teatro da Unipop

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Feijoada vegetariana e exibição de filme na Semana da Mulher



Universo das Canções está no Teatro Margarida Schivasappa

quarta-feira, 3 de março de 2010

Movimento feminista celebra centenário de luta e resistência

Dia Internacional da Mulher

No Dia Internacional da Mulher, 08 de março, o Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense (FMAP) comemora 100 anos de luta e resistência pelos direitos das mulheres. O centenário foi proposto pela ativista alemã Clara Zetkin, em 1910, durante a 2ª Conferência Internacional das Mulheres Socialistas, realizada em Copenhague, Dinamarca.

Durante o evento, para celebrar o dia 08, as Feministas da Amazônia Paraense realizam um Ato Vigília na Praça dos Mártires em São Braz, a partir da 17h (programação abaixo).

Este ano, é esperada a participação de dezenas de organizações e movimentos feministas que estarão apresentando reivindicações e denuncias, além de celebração de conquistas, e atos de solidariedade às mulheres do Haiti.

Temas como “Nosso corpo nos pertence!”, “Direito ao prazer!”, “O privado também é político!”, “Diferentes, mas não desiguais!”, “Nem guerra que nos mate, Nem paz que nos oprima!”, “Nosso corpo, nosso território – não se viola, não se bate, não se mata!” e “Feministas contra o machismo, contra o capital, contra o racismo e o capitalismo neoliberal!” fazem parte da luta feminista por Igualdade, autonomia e liberdade e direitos serão debatidos durante o evento.

No dia 07, as militantes do FMAP farão mobilização na Praça da República, a partir das 9h, próximo ao Teatro Valdemar Henrique, com distribuição de panfletos, performance poética dos poetas do Extremo Norte e falas das organizações.

Programação

Domingo - Dia 07/03

Mobilização na Praça da República

9h - Próximo ao Teatro Valdemar Henrique

- Distribuição de panfletos;

- Performance Poética – Poetas do Extremo Norte

- Falas das organizações

SEGUNDA - Dia 08/03

Vigília – na Praça dos Mártires em São Braz

Concentração – 16h30

– Mística alusiva aos 100 anos do Dia Internacional da Mulher

- Chá das bruxas e tochas simbolizando o chama da luta e resistência das mulheres

- Cortejo Pela Praça com performance sobre os eixos do 8 de março

- Grafitagem em painéis com a juventude do Fórum Metropolitano de reforma Urbana e Movimento Hip-Hop

- Protesto contra Belo Monte – Somos Todas Tuíras

- Solidariedade às mulheres do Haiti

- Violência contra a mulher – denúncias e Defesa da Lei Maria da Penha

Contatos: Nilde Sousa (nil.frsousa@yahoo.com.br)

Fone (91) 3246 6470

Cel: (91) 91223676.